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Educação

Estudantes seguem ocupando escola em Soledade

Estudantes seguem ocupando escola em Soledade
26.05.2016 13h10  /  Postado por: upside

Neste feriado (26) chega ao segundo dia a ocupação da escola Maurício Cardoso em Soledade. Estudantes chegaram ao educandário no final da tarde de ontem (25) e pretendem permanecer até segunda-feira (30).
Eles estão sendo apoiados por familiares que disponibilizaram cobertas colchões e alimentos aos cinco estudantes que passaram a noite nas dependências do estabelecimento de ensino. Eles afirmam que a ocupação é em apoio à pauta do magistério e reivindicando melhorias nas escolas. Um documento onde consta a pauta da ocupação está fixado na porta da escola. Também reforçam os secundaristas, que a ocupação é pacifica e não causará nenhum dano ao patrimônio do educandário.
Imagens repassadas pelos estudantes mostram que busca-se manter o local organizado e limpo. Ainda na noite de quarta-feira, pessoas da comunidade estiveram em frente a escola manifestando apoio aos estudantes. Outros estudantes que não passaram a noite no local também estão apoiando o movimento
REPERCUSSÃO: Para a direção do 28º Núcleo do CPERS, a ocupação é considerada história e ao mesmo tempo tocante, pois mostra a solidariedade dos estudantes quanto a luta dos educadores.
Já a direção da escola Maurício Cardoso, manifestou-se contrária a ocupação, alegando que os estudantes teriam sido influenciados pelo movimento grevista. A coordenadora da 25ª CRE, Margarida Chitolina disse respeitar o movimento dos alunos e dos professores.
Nas redes sociais, muitas manifestações a favor e contra o movimento estão sendo feitas.
OCUPAÇÕES NO RS: Segundo o movimento Ocupa Tudo RS, cerca de 150 escolas estão ocupadas em todo o RS.
MOBILIZAÇÃO: Está marcada para segunda-feira (30) às 10 horas, uma plenária em frente ao Palácio Piratini. Conforme o CPERS, antes da reunião marcada com o governo para a próxima terça, o sindicato convoca os professores a se reunirem na segunda-feira, na Praça da Matriz. O objetivo é discutir o rumo da greve, que terá completado duas semanas. Depois, a partir das 14h, o grupo também participa de audiência pública na Assembleia Legislativa para debater o PL 044/2016, contestado pelos educadores e estudantes que vêm ocupando escolas. Os grevistas denunciam que o projeto do Executivo pode ampliar a interferência da iniciativa privada na educação pública, abrindo caminho para a privatização.
Embora um reajuste de salários seja hipótese praticamente descartada, a Secretaria da Educação do Estado promete apresentar respostas a cada uma das reivindicações dos professores, no encontro marcado para as 9h de terça-feira. Além do PL 44, questões que podem ser flexibilizadas são o plano de saúde para dependentes no IPE e os benefícios para funcionários de escolas de difícil acesso.
A adesão à greve é estimada pelo Cpers em mais de 60% da categoria.

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