PDI provoca reestruturação da Emater/RS-Ascar
Vivendo um momento desafiador e com o objetivo de fortalecer a entidade, mesmo com a saída, via Programa de Desligamento Incentivado (PDI), de quase 300 extensionistas, o Presidente da Emater/RS- Ascar, Geraldo Sandri, afirmou que o número de adesões ao PDI chegou muito próximo da necessidade orçamentária para este ano e que os colegas entenderam o momento delicado, mesmo às vésperas da Ascar completar 65 anos de história.
Nessa avaliação da “Emater sustentável” , é importante citar ainda que houve o desligamento voluntário de 33 extensionistas, desde outubro de 2019.
Segundo Sandri “Além de ouvir e buscar da melhor forma atender a quem está saindo e que muito contribuiu para com o desenvolvimento e a qualidade de vida no meio rural do nosso Estado, queremos ouvir os empregados que ficam e que, junto com a Diretoria e com a parceria do secretário Covatti Filho, através de sua equipe, vamos analisar e revisar todo o procedimento de atuação da Emater/RS-Ascar no campo, promovendo a modernização técnica e reformulando a atuação da nossa Instituição”, finalizou.
O Grupo de Trabalho da Emater tem o prazo de 90 dias para apresentar propostas de prestação de uma Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) ainda melhor para o RS. Com a participação dos colaboradores, serão debatidas e levantadas hipóteses, posteriormente analisadas e definidas pela Diretoria para lançar a todos, colaboradores, parceiros e governos, essa nova forma de fazer Extensão Rural no RS, priorizando os eixos de trabalho da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Este Grupo de Trabalho também buscará acessar recursos e fundos junto à iniciativa privada e aos entes públicos e de representação, como ministérios, Asbraer e Frente Parlamentar de Aters, presidida pelo também extensionista (MG) Zé Silva.
Como exemplo desse novo processo, a recente parceria com a Fundação Banco do Brasil, que objetiva destinar mais de R$ 1 milhão para a preservação e recuperação de nascentes no RS. Juntamente com os diretores técnico e administrativo, Alencar Rugeri e Vanderlan Vasconselos, a Emater busca incentivar inclusive a mudanças nas relações, seja de trabalho e até sociais, nessa reestruturação técnica.
Para finalizar, Geraldo diz que “O momento mostra que podemos e devemos construir modalidades diferentes e modernas de trabalho em toda a nossa estrutura. O momento de pandemia exige essa readequação e estamos nos empenhando para isso com transparência, respeito à história de cada extensionista e na certeza de que estamos fazendo o melhor para fortalecer a Emater/RS-Ascar, tornando-a mais sustentável ao longo do tempo, e valorizando os trabalhadores que serão ainda mais capacitados, mantendo o compromisso e a qualidade do trabalho que há mais de seis décadas consagra nossa Instituição como referência nacional de Aters”, enfatizou.
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