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Caminhoneiros prosseguem paralisados em Soledade

28.05.2018 11h23  /  Postado por: Departamento de Jornalismo

A classe dos caminhoneiros que estão concentrados no trevo da bandeira, às margens da BR 386, em Soledade, aguarda uma posição dos representantes que participaram das negociações em Brasília neste domingo, 27/05, para que haja ou não um ponto final na paralisação que já dura mais de uma semana. Isto é o que enfatiza Volnei Cardoso, diretor de logística da Associação dos Caminhoneiros do município de Soledade, que inclusive ressalta que a maior parte das reivindicações questionadas pela categoria foi atendida. Frisa as dificuldades enfrentadas pelos caminhoneiros que estão há oito dias sem trabalhar e suas famílias de certa forma desassistidas.

Quando questionado a respeito da classe estar satisfeita com as negociações efetuadas com o Governo Federal, Cardoso salienta que maior parte dos caminhoneiros sim, já que os R$ 0,46 de redução e congelamento no preço do óleo diesel por 60 dias, representa um avanço e uma economia significativa para a categoria autônoma.

Uma nova reunião no fim da tarde desta segunda-feira, 28/05 com as demais entidades que apoiam a mobilização deverá acontecer com intuito de novas definições.

AS MEDIDAS APRESENTADAS PELO GOVERNO TEMER

Para tentar pôr fim à greve, o presidente Michel Temer cedeu e anunciou, na noite de domingo, a redução de R$ 0,46 no valor do óleo diesel com corte em tributos como a Cide e o PIS/Cofins.

O pacote de medidas também contemplou as três MPs que foram publicadas no Diário Oficial da União. A primeira delas determina que 30% dos fretes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sejam feitos por caminhoneiros autônomos, que serão contratados por meio de cooperativas, entidades sindicais ou associação.

A segunda MP institui a Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargo. Segundo o texto publicado no DOU, o governo publicará duas vezes por ano uma nova tabela de preço mínimo de frete por quilômetro de acordo com o tipo de mercadoria transportado (carga geral, a granel, frigorificada, perigosa e neogranel). A primeira tabela será publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em até cinco dias e valerá até o dia 20 de janeiro de 2019.

Se o governo atrasar na publicação do reajuste do preço mínimo, a tabela anterior será corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou por outro índice de preços.

A terceira MP prevê isenção de cobrança de pedágio para eixo suspenso de caminhões vazios, em rodovias federais, estaduais e municipais, inclusive as que foram concedidas à iniciativa privada.

Fonte: Letícia Nunes/ Rádio Soledade e Gaúcha ZH. Fotos, reportagem e vídeo de Glauber Silveira/Rádio Soledade.

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