Perícia determinará se o tiro que matou PM em Putinga partiu de um policial civil
A situação que resultou na morte de um PM durante confronto por engano no interior de Putinga na noite desta quarta-feira (07) serão apuradas através de inquérito, é oque afirma o delegado Guilherme Pacífico da Silva, responsável pelo caso.
Por volta das 21h, a polícia recebeu de moradores uma informação de que os criminosos estariam em uma mata no interior da cidade. Grupos separados de policiais civis e militares foram ao local e dispararam entre si, após confundirem colegas com criminosos.
O PM Geferson Rosolen, de 28 anos, morreu após ter sido foi atingido na nuca. Um policial civil foi baleado, ele é Renan Portella Gonçalves, lotado na DP de Soledade, que foi alvejado na perna direita durante o confronto, e já está em estado estável, sem correr risco de vida. As armas usadas serão encaminhadas para perícia.
“Recebemos uma informação da própria comunidade de que havia um grupo camuflado no matagal. Policiais civis e militares saíram para fazer esse cerco e agora, as circunstâncias serão devidamente apuradas através de um inquérito policial”, disse Pacífico.
O delegado evita afirmar se há suspeita de que um policial civil tenha dado o tiro que causou a morte do PM, e garante que a relação entre integrantes das duas corporações na região é tranquila. Segundo ele, as buscas prosseguem.
“Não há nenhum ambiente de animosidade. Há uma consternação de ambos os lados e permanecem as buscas aos criminosos. Os trabalhos não foram interrompidos mesmo com essa situação de dor. É uma fatalidade”, lamenta.