Promotor que atuou em Soledade poderá ser o novo do procurador-geral de Justiça do RS
Fabiano Dallazen, promotor que atuou em Soledade de 1999 até 2001 poderá ser o novo chefe do Ministério Público gaúcho. Ele foi o mais votado na votação para a composição da lista tríplice para a escolha do procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul, biênio 2017/2019. A votação aconteceu, de forma ininterrupta, desde o dia 11 deste mês e se encerrou às 12h do sábado, 2, quando a Comissão Eleitoral proclamou o resultado à classe. O resultado foi o seguinte: Fabiano Dallazen, 582 votos, Fernando Cesar Sgarbossa, 166 votos e Luiz Henrique Barbosa Lima Faria Corrêa, 73 votos.
A votação contou com a participação de 680 dos 701 procuradores e promotores de Justiça que compõem o colégio eleitoral da Instituição. Cada eleitor podia votar em até três candidatos. Dallazen obteve 70,9% dos votos, Sgarbossa 20,2% e Corrêa 8,9%. O procurador-geral de Justiça Marcelo Dornelles e o presidente da AMP, Sérgio Harris, acompanharam o processo.
Antes da apuração, o presidente da Comissão Eleitoral, procurador de Justiça Sérgio Britto, observou que esta é a 16ª eleição para procurador-geral de Justiça da história do MP gaúcho e a primeira realizada de forma totalmente eletrônica.
A relação dos nomes que compõem a lista tríplice será entregue nesta segunda-feira, 22, às 11h, ao governador do Estado pelo procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles, e pelos integrantes da Comissão Eleitoral do MP. José Ivo Sartori terá o prazo de 15 dias para escolher e nomear o futuro titular do cargo. A posse do novo chefe do Ministério Público gaúcho está marcada para o dia 9 de junho, às 17h. A cerimônia perante o Órgão Especial do Colégio de Procuradores ocorrerá no auditório Mondercil Paulo de Moraes, na sede do Ministério Público.
Entre os casos em que Dallazen atuou em Soledade, destaca-se a participação no júri que condenou o mandante de uma chacina à pena de 118 anos de prisão. O crime ocorreu em 2001 e o julgamento foi realizado em novembro de 2014.