Entidades de Segurança garantem atendimento à população apenas nos casos imprescindíveis
A paralisação de 15 horas dos servidores da Segurança Pública terá, nesta quinta-feira, uma série de desdobramentos em todo o Rio Grande do Sul. Em Soledade, Polícia Civil, Susepe, SEAPI e servidores da educação, irão realizar um protesto que tem início marcado para as 9h em frente ao 28º Núcleo do CPERS, no Largo da Matriz. Algumas escolas não terão aula neste dia.
O vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sinpol/RS), Emerson Ayres, disse que a mobilização irá ocorrer das 6h às 21h e a orientação é para que não haja circulação de viaturas. Segundo ele, as Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento (DPPAs) e plantões somente atenderão flagrantes e casos de maior gravidade como homicídio, estupro, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos, Lei Maria da Penha, e aquelas em que os plantonistas julgarem imprescindível a intervenção imediata. “O objetivo da paralisação é a garantia da segurança ao povo gaúcho”, enfatizou.
O governador José Ivo Sartori comentou, nesta quarta, que conta com o apoio de policiais militares e civis para garantir a tranquilidade no Estado. “Respeito as manifestações, mesmo considerando-as exageradas e fora de tom. Espero a guarida de todos os servidores da Segurança para viabilizar a tranquilidade no Estado”, pediu o governador em entrevista a jornalistas no Palácio Piratini.
Em nota oficial, o governo pediu que as categorias não estimulem “o clima de pânico” e que a população mantenha as atividades normais. O governo sustenta que o parcelamento de salários não é ato de vontade, “mas fruto da crise financeira do país e da situação estrutural do RS, agravada pelo governo anterior”.
