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Executivo de Soledade abre sindicância para averiguar uso indevido de ambulância

Executivo de  Soledade abre sindicância para averiguar uso indevido de ambulância
17.03.2015 11h30  /  Postado por: upside

Uma denúncia feita através de fotos postadas em uma rede social geraram grande repercussão e motivaram a abertura de uma sindicância na prefeitura de Soledade que irá averiguar quem é a responsabilidade por ter usado uma ambulância da prefeitura municipal para o transporte de itens de uma mudança.
Conforme explica o secretário municipal de administração, Marco Antônio Lamaison Gheller, uma comissão foi formada por funcionários efetivos da prefeitura, e tem a responsabilidade de identificar de quem partiu a ordem para que o transporte fosse realizado no referido veículo.
Em entrevista, o titular da SMAD relatou a versão que tem conhecimento até então, que segundo ele, dá conta que após a mudança de residência de um profissional do Programa Mais Médicos, alguns objetos teriam ficado no imóvel em que ele morava, sendo que dias após a mudança foi usada a ambulância para o transporte dos objetos que ficaram pendentes de transporte. Gheller comenta que o fato em si já é incorreto e que por isso está sendo investigado. Para ele, a ambulância tem como única finalidade o transporte de pacientes, e que no caso de falta de veículo da secretaria de saúde, o mesmo deveria ter sido solicitado aos outros órgãos da administração municipal.
A comissão tem 30 dias para a conclusão dos trabalhos que resultará em um inquérito administrativo, é após isso será formado outro grupo que será responsável pela aplicação de penalidades, que podem ser desde uma suspensão temporária, até a demissão.
Ainda para Marco, a administração tem se empenhado em adquirir veículos para atender as demandas da comunidade e que por isso estes devem ser bem usados pelos órgãos públicos. Avaliando a forma que deu-se a denúncia, ele ressalta a importância da comunidade fiscalizar e denunciar tais fatos, pois devido à complexidade e amplitude dos órgãos administrativos, em muitos casos os secretários e os gestores municipais não conseguem acompanhar de perto o emprego dos bens e serviços públicos.
OUÇA A ENTREVISTA COMPLETA NO PLAYER ACIMA

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