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Federações Empresariais demonstram temor de graves prejuízos com greve dos caminhoneiros

Federações Empresariais demonstram temor de graves prejuízos com greve dos caminhoneiros
02.03.2015 16h01  /  Postado por: upside

Representantes de 5 federações empresariais do Rio Grande do Sul estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (02/03) na Fiergs, avaliando os impactos causados pela greve dos caminhoneiros. O objetivo foi discutir saídas possíveis para amenizar os prejuízos que já estão sendo causados pelo movimento. O discurso foi de compreensão ao movimento, mas de preocupação com os efeitos negativos que são causados à economia do Rio Grande do Sul .
O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul, Vitor Augusto Koch, afirma que o varejo ainda trabalha com base em estoques, mas setores específicos como o de combustível, farmácia e alimentos perecíveis já são afetados e cobrou uma ação enérgica do Governo.
– Não existe uma negociação em andamento. Queremos uma postura nesse sentido. É extremamente importante esclarecermos à sociedade a probabilidade de um desabastecimento geral. Estamos enfrentando isso diariamente, mas a comunidade ainda não está tendo essa percepção – alertou Koch.
Na abertura do encontro, o presidente da Fiergs, José Heitor Muller, relatou problemas de abastecimento que o estado do Rio Grande do Sul está enfrentando em virtude da greve dos caminhoneiros e justificou a importância do encontro com diversos setores para que sejam tomadas medidas imediatas.
O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Carlos Sperotto, alertou que há dificuldades com abastecimento de óleo diesel, que repercutem no setor. A situação é agravada já que teve início a colheita da safra de soja e está em andamento a colheita da safra de arroz. A Federarroz destacou que não está sendo possível retirar o produto da lavoura por conta da falta de óleo diesel e o pouco que está sendo colhido está estragando na estrada. Um agravante relatado pelos participantes é o medo que caminhoneiros estão enfrentando de levar as mercadorias e sofrerem represálias. O Sindicato da Indústria de Produtos Suínos manifestou riscos de atrasos nos pagamentos e cargas estragadas com elevado prejuízo financeiro para o setor. O Sindilat/RS lamentou que obteve liminares para o desbloqueio das cargas, mas 5 milhões de litros foram desperdiçados por falta de embalagens.
A representante da General Motors, em Gravataí, comentou que que também vivencia dificuldades com a logística da distribuição de automóveis e neste momento a empresa está com 4 mil veículos retidos no porto de Rio Grande.
O encontro contou com a participação do presidente da Fiergs, Heitor José Muller; presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch; presidente da Farsul e do Conselho Deliberativo do SEBRAE/RS, Carlos Sperotto; presidente da Fecomércio Luiz Carlos Bohn; presidente em exercício da Federasul, Simone Leite; do Procurador Geral do Estado do Rio Grande do Sul, Eusébio Ruschel e do presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), Afrânio Kieling, além de diversas entidades representativas de setores da agroindústria.
O secretário estadual da Agricultura, Ernani Polo, afirmou que estão sendo mantidos contatos com os setores prejudicados. Também manifestou que está em contato permanente como interlocutor reivindicando que o Governo Federal seja atuante nos pontos de manifestação.
 

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