Zanchin lança a frente parlamentar para acompanhar as demarcações de áreas indígenas
Preocupado com a falta de uma solução definitiva por parte do Governo Federal para o grave problema das demarcações de áreas indígenas, no Rio Grande do Sul, que vem causando preocupação para inúmeras famílias, principalmente de pequenos agricultores que estão na iminência de perderem sua terras por uma política que está sendo levada adiante pela Funai, o deputado Vilmar Zanchin (PMDB) lançou hoje a Frente Parlamentar de acompanhamento das demarcações de áreas indígenas no Rio Grande do Sul e, também,a Frente Parlamentar em defesa dos agricultores gaúchos.
“No Brasil temos um problema com a demarcação de terras indígenas, o que tem causado muita preocupação para inúmeras famílias, especialmente na Metade Norte do Estado, onde temos acompanhado mais de perto este problema. Hoje os pequenos agricultores, que estão na iminência de perderem sua terras, estão muito preocupados com a inoperância e política equivocada da Funai”, alertou Zanchin.
Conforme o peemedebista, apenas para se ter uma ideia, aqui no Rio Grande do Sul, são mais de 20 mil famílias que estão com essa situação de a qualquer momento terem suas terras demarcadas como áreas indígenas e, consequentemente, serem expulsas de suas propriedades. “Isso tem criado um clima tenso entre os agricultores e os indígenas”, observou ele.
Para Zanchin, é preciso fazer com que o Estado do Rio Grande do Sul e a União tome uma posição e resolva essa situação, para que os agricultores tenham garantidas as suas áreas, as suas propriedades. “E também o problema dos índios seja resolvido de uma vez por todas. Vamos acompanhar essa situação através dessa Frente Parlamentar”, ressaltou.
A outra Frente Parlamentar, conforme o deputado, é por um novo pacto federativo no Brasil, em defesa dos municípios. “Essa é uma situação que também preocupa a todos os municípios brasileiros. Aqui no Rio Grande do Sul não é diferente. Depois da promulgação da Constituição de 88, observamos o aumento de obrigações para os municípios, que é o principal ente da Federação, mas, ao mesmo tempo, não tem vindo, na mesma proporção, os recursos para que os municípios possam fazer frente a essas obrigações e para o cumprimento do seu papel”, observou Zanchin.