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Agricultura

Informativo semanal do agronegócio

Informativo semanal  do agronegócio
26.09.2014 09h40  /  Postado por: upside

Soja
Mais uma semana de negócios travados para a soja. Sem novas informações no mercado, a colheita avança nos Estados Unidos e os negócios entram em ritmo lento.
Após encontrar direção e registrar sucessivas quedas nos últimos 60 dias, a Bolsa de Chicago está num momento de estagnação de suas posições, sem movimentos efetivos por falta de novas informações que possam impulsionar suas cotações. A safra recorde já está consolidada. Por este cenário, a pressão pelos preços negativos aconteceu de forma violenta, depreciando bruscamente as cotações da soja nas últimas semanas, rompendo a barreira dos US$ 9,50/bushel.
No Brasil, a queda teve impacto significativo, mostrando ajuste nos preços. O destino mais atrativo para o comerciante é o mercado interno, o qual se comporta a partir da própria demanda industrial.
Nos portos, as negociações seguem truncadas, mesmo tendo prêmios positivos. A demanda foi reduzida por conta da migração de navios para os Estados Unidos, para fretes americanos da nova safra.
 
Milho
O volume de ofertas de milho, somado à queda cada vez maior na Bolsa de Chicago em virtude da estratosférica safra que está para ser colhida nos Estados Unidos, fazem com que a cotação do grão sofra quedas cada vez maiores.
As indústrias do mercado interno estão, praticamente, abastecidas até a entrada da safra de verão e a indicação de preços é muito inferior à pedida pelos produtores gaúchos. A planta do grão avança no RS e a expectativa não é de grande redução no volume a ser colhido.
 
Trigo
O trigo continua com poucos negócios, tanto pelo excesso de oferta de farinha industrial e de panificação no mercado, quanto pela questão do preço. O que se tem de concreto é que as ações do governo serão decisivas para determinar os preços nesta temporada.O governo gaúcho prorrogou o incentivo à comercialização, mantendo o ICMS em 2% por mais 45 dias. Estima-se que o estado ainda tenha estoque em torno de 400 a 500 mil toneladas da safra 2013/14.
O RS espera colher 3,03 milhões de toneladas, para um consumo de 1,5 milhão de toneladas entre moagem, ração e sementes. Se estes números se confirmarem depois da colheita, que deverá ser concluído na primeira quinzena de dezembro, o excedente previsto será de aproximadamente de 2,3 milhões de toneladas somente no RS, se levarmos em consideração a necessidade de importação de aproximadamente 300 mil toneladas de trigo argentino tipo Bahia Blanca para a produção de farinhas finas. Este grande excedente pressionará os preços fortemente, porque equivale ao consumo de outra safra inteira, com sobras.
As alternativas de escoamento são precárias, no momento. A exportação ainda não seria a solução, porque o preço final não cobriria o custo de produção dos triticultores. O escoamento para os outros estados também é precário. Foi de aproximadamente 450 mil toneladas nesta safra, o maior volume dos últimos anos, de modo que não se pode esperar que absorva 2,3 milhões de toneladas.
O governo federal deverá adquirir cera de 500 a 600 mil toneladas (embora o dinheiro disponibilizado para todo o Brasil consiga comprar apenas 360 mil toneladas). O Pepro deverá escoar 1,6 a 1,7 milhão de toneladas em todo o país, não mais que isso, a menos que seja rotativo. Contudo, a ação do governo será decisiva neste ano, para a determinação dos preços.
Além disso, o Paraná também deverá gerar um excedente ao redor de 1,8 milhão de toneladas, que também concorrerão ao Pepro, às exportações, ao mercado interno.
Cotações no mercado disponível:
Soja: R$ 56,00Milho: R$ 22,50Trigo: R$ 26,00
New Agro Commodities, em Passo Fundo, telefone (54) 3601-0515 / 3601-0484.
Assessores de Negócios:Bruno NascimentoGean KuhnJean RamponJoão Pedro Corazza

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