Rio Grande se despede e homenageia Nico Fagundes
Músicos, artistas, intelectuais, parlamentares, secretários de Governo, parentes, amigos e admiradores prestam suas homenagens póstumas ao historiador, folclorista, antropólogo, músico, advogado e poeta Antônio Augusto Fagundes, o Nico, que faleceu na noite dessa quarta-feira (24) aos 80 anos. Nico esteve internado por um mês no Hospital Ernesto Dornelles com problemas respiratórios. O corpo está sendo velado desde as 8h desta quinta-feira (25) no Palácio Piratini. O velório ocorre até as 17h e o enterro será às 18h no Cemitério João XXIII, em Porto Alegre.
Tão logo soube da notícia, o governador José Ivo Sartori, divulgou nota de pesar, lamentando a perda. \”O Rio Grande do Sul perde Nico Fagundes, um grande amigo, que muito contribuiu para a cultura gaúcha e com a preservação das tradições. Nico parte, mas seu legado permanece para a presente e as futuras gerações. Nossos sentimentos aos familiares\”, disse Sartori.
\”Nico foi um expoente da cultura não apenas tradicionalista gaúcha mas de muitas civilizações\”, disse o secretário da Cultura, Victor Hugo, no salão Negrinho do Pastoreio onde ocorre o velório. \”Ele é o autor do segundo hino do Rio Grande\”, afirmou o ex-governador Germano Rigotto numa referência à canção composta por Nico, Canto Alegretense.Para o ator Tarcísio Filho, casado com Mocita – sobrinha de Nico – a morte do músico e folclorista foi \”uma facada no peito\” além de uma grande perda para a cultura nacional. \”Ele foi um baita tio, um amigão\”, enfatizou, com lágrimas nos olhos, seu sobrinho Neto Fagundes. \”O Canto Alegretense era o cordão umbilical com a sua cidade natal\”, acrescentou.