Eduardo Leite aceita ser alternativa tucana à Presidência da República
Com um portifólio de reformas e de conquistas nos dois primeiros anos, o governador Eduardo Leite (PSDB) deverá percorrer o país para apresentar o seu nome e seu modelo de fazer gestão. A estratégia busca consolidar o caminho para que ele seja uma opção da sigla para a sucessão de Jair Bolsonaro (sem partido), em 2022. Apesar de os tucanos afirmarem, em mais de uma vez, que o encontro não era uma reação, ele ocorreu no momento que o governador de São Paulo, João Doria, pressiona a bancada federal para que o partido amplie a oposição a Bolsonaro.
O compromisso de percorrer o país foi aceito após almoço com parlamentares do partido, no Galpão Crioulo, do Palácio Piratini, nesta quinta-feira. Durante 40 minutos, Leite falou do seu projeto de governo no Estado e conquistas à frente do comando do Estado, o que ampliou a boa impressão entre os colegas de partido, que comentaram inclusive que ele havia ‘superado’ a expectativa.
O grupo, capitaneado pelo senador Rodrigo Cunha (AL) e pelo deputado Paulo Cunha Lima (PB), além dos gaúchos Lucas Redecker e Daniel Trzeciak, buscou evitar possíveis comentários sobre o governador de São Paulo. Mesmo sem tratar diretamente o assunto, em vários momentos os parlamentares citaram que querem dialogar e construir um projeto a partir da convergência e não por uma possível imposição. “(O objetivo) é buscar uma agenda de ideias. Propósitos. Depois buscar um nome”, destacou o senador.E a construção de uma oposição consciente, evitando ser uma “oposição apenas no interesse eleitoral”.