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Mapa do distanciamento controlado do RS tem 16 regiões em bandeira vermelha

O mapa do distanciamento controlado, divulgado na sexta-feira (12), traz 16 regiões em bandeira vermelha e apenas cinco em laranja. A versão foi confirmada nesta segunda (15), às 16h30, após o governo do RS negar os três pedidos de reconsideração das associações municipais.

A vigência das novas bandeiras será de 16 a 22 de fevereiro.

Apesar da melhora de Ijuí e Santa Rosa, que retornam à laranja, Erechim, Uruguaiana, Guaíba, Cachoeira do Sul e Lajeado tiveram piora e avançaram para a classificação de alto risco.

Entre os indicadores monitorados, os maiores aumentos ocorreram no número de pacientes com Covid-19 confirmados em leitos clínicos (23%), o aumento nos registros de novas hospitalização (32%) e também no número de óbitos (16%). Já as internações em UTI se mantiveram estáveis (1%).

Na véspera do carnaval, o governo estadual também fez alertas específicos sobre cuidados e o estágio da doença no Rio Grande do Sul, principalmente quanto a evitar aglomerações e o uso obrigatório de máscara em todas as bandeiras.

“A segurança pública do Estado, em conjunto com os municípios, está pronta para agir de maneira preventiva, evitando aglomerações e festas clandestinas. Mas precisamos que a sociedade gaúcha contribua e siga tomando todos os cuidados necessários”, frisou o vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior.

Já os 164 municípios que não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias podem adotar protocolos de bandeira laranja. Cerca de 6,2% da população gaúcha mora nessas cidades.

Nova variante

 

O boletim genômico sobre as cepas de coronavírus, concluído nesta sexta, registrou o primeiro caso da linhagem P1 no Rio Grande do Sul. O caso é de um morador de 88 anos da região da Serra, que apresentou os primeiros sintomas da doença no final de janeiro.

O P1 é uma variante da Covid que tem como característica já conhecida a maior capacidade de transmissão. A variante predominante no estado é a P2, ainda em estudos.

“Não sabemos como irá evoluir o cenário a partir da interação das duas variantes no mesmo ambiente”, admite a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), Cynthia Molina Bastos.

As amostras sequenciadas que geram as informações do boletim fazem parte da estratégia de vigilância genômica que busca detalhar o perfil das variantes do RS. “Vamos ampliar o número de amostras da região da Serra para tentar identificar outros casos, ou determinar se é um caso isolado”, diz Cynthia

Bandeira Vermelha

 

  • Cachoeira do Sul (em cogestão)
  • Erechim (em cogestão)
  • Guaíba
  • Lajeado (em cogestão)
  • Uruguaiana (em cogestão)
  • Canoas (em cogestão)
  • Capão da Canoa (em cogestão)
  • Cruz Alta (em cogestão)
  • Novo Hamburgo (em cogestão)
  • Palmeira das Missões (em cogestão)
  • Passo Fundo (em cogestão)
  • Porto Alegre (em cogestão)
  • Santa Cruz do Sul (em cogestão)
  • Santa Maria
  • Santo ngelo (em cogestão)
  • Taquara (em cogestão)

 

Bandeira Laranja

  • Bagé (em cogestão)
  • Caxias do Sul (em cogestão)
  • Pelotas (em cogestão)
  • Ijuí (em cogestão)
  • Santa Rosa (em cogestão)

Fonte: G1-RS

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