Por unanimidade, os prefeitos dos municípios da Associação dos Municípios do Alto da Serra do Botucaraí (AMASBI) manifestaram-se contrários ao retorno das aulas presenciais na educação infantil no dia 8 de setembro, proposto pelo governo estadual. A decisão foi encaminhada por meio de ofício à Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS), nesta sexta-feira (04).
Entre as justificativas estão o aumento de casos de contaminação pelo Covid-19 na maioria dos municípios pertencentes à associação e a impossibilidade de oferecer garantias sanitárias que garantam a segurança aos alunos, professores, servidores e a suas famílias, a partir do momento do retorno presencial das aulas. Além disso, a entidade cita a carência de recursos humanos para implementação de todos os protocolos preventivos necessários e que devem ser rigidamente utilizados.
“O retorno das aulas presenciais deve ser considerada e decidida com extrema cautela devido as implicações e resultados negativos irreversíveis que poderão decorrer desta retomada, especialmente neste momento onde a epidemia ainda está com alta incidência e o sistema hospitalar com ocupação elevada, o que determina que a precaução deve ser mantida como prática fundamental”, diz o documento.
Uma nova avaliação será realizada no final do mês pelos prefeitos, levando em consideração o cenário geral regional e estadual para a tomada de nova decisão, inclusive em relação à rede de ensino estadual e particular.
Lembrando que os municípios que compõem a Amasbi são: Alto Alegre, Barros Cassal, Campos Borges, Espumoso, Fontoura Xavier, Gramado Xavier, Ibirapuitã, Itapuca, Mormaço, Nicolau Vergueiro, São José do Herval, Soledade, Tio Hugo e Victor Graeff.
Texto: ASCOM/AMASBI