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Preso por assalto a banco com refém morto é isolado na cadeia após mandar mensagem para comparsas

O único preso suspeito de participar do ataque a bancos com morte de refém, em Arvorezinha, no início deste mês, foi isolado após ser flagrado se comunicando com comparsas, por meio do Whatsapp, de dentro do Presídio Estadual de Guaporé.
Os áudios chegaram à direção do presídio por meio de uma denúncia, por isso não foi possível identificar para quem ele estava enviado as mensagens. Em uma das gravações, Maicon Jeferson Fogaça, 33 anos, diz que os planos deram errado, mas que seria liberado entre janeiro ou fevereiro. Em outro momento, afirma que não tem celular e, por isso, usa o aparelho de um colega de cela. E alerta para não ligarem entre as 14h até 16h, que é o horário de intervalo.

Após receber as denúncias, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) realizou uma revista na cela de Fogaça e apreendeu celulares. Ele foi colocado em isolamento, sem a presença de outros presos, e responde a um procedimento disciplinar. Outros dois homens, que estavam sendo monitorados pela direção do presídio, foram transferidos para outro local.

O ataque às agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal aconteceu na tarde do dia 7 de dezembro, no município do Vale do Taquari. Os criminosos armados montaram um cordão humano durante o assalto e, na fuga, levaram reféns, entre eles, Gelson Coproski, 33 anos, que foi assassinado.

O caso é investigado pela Polícia Federal.

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