Governo informa que todos os municípios terão efetivo da Brigada Militar a partir de junho
O comandante-geral da Brigada Militar, tenente-coronel Andreis Dal’Lago, quer que todos os municípios do Rio Grande do Sul tenham, até o fim de abril, pelo menos três policiais.
A transferência ocorrerá das cidades onde há maior número de agentes, que serão transferidos para o interior. Já foi feito o pedido de voluntários em todas as unidades da BM.
O patrulhamento intermunicipal, que ocorria há cerca de um ano em cidades pequenas, com revezamento de policiais, foi encerrado. Agora, municípios que tinham um ou dois policiais permanecem com este número.
Em casos onde há um PM, a cidade fica apenas em alguns horários sem policiamento – mas todas seguem atendidas pela Brigada. O comandante da corporação, no entanto, afirma que os prefeitos preferem ter pelo menos um policial fixo:
“Percebemos que em muitos municípios, naquele período em que estava ocorrendo a patrulha, aconteciam delitos de roubos e roubos a estabelecimentos comerciais. Fora isso, os próprios prefeitos têm procurado o secretário Cezar Schirmer (da Segurança), dizendo que eles preferem ter um policial fixo no município, em vez de três ou quatro circulando por várias cidades, com grau de efetividade muito baixo”, esclarece Dal’Lago.
São menos de 30 municípios onde há menos de três PMs e, com transferência de 40 policiais e aquisição de 200 espingardas e 47 fuzis, eles deverão contar com efetivo mínimo de três até o fim de abril. Para julho, o desejo da BM é que, com a formatura de 1.060 PMs, todos os municípios contem com pelo menos cinco agentes.
Os crimes mais comuns em cidades do interior são abigeato e ataques a bancos. Em casos mais graves, o efetivo de municípios vizinhos poderá continuar auxiliando no atendimento das ocorrências. As regiões onde há mais municípios com pequeno efetivo são Serra, Planalto e Missões.