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Posse não realizada de cinco vereadores movimenta cenário político de São José do Herval

Posse não realizada de cinco vereadores movimenta cenário político de São José do Herval
03.01.2017 11h07  /  Postado por: upside

O caso da não posse de cinco vereadores eleitos em São José do Herval continua repercutindo fortemente na região. A justiça através da primeira vara cível da comarca de Soledade concedeu uma liminar onde é determinada a realização de uma nova sessão de posse, devido a nulidades no ato realizado em 1º de janeiro.
Cinco vereadores não foram empossados, sendo eles: Rosana de Fatima Brizola (PDT), Celio Luis da Cunha (PP), Dener Fiorentin (PDT); Ademir José Di Domenico – Ademir do Frigorifico (PDT) e Hilário Sadi de Oliveira Silveira – Rachide (PDT). A posse não foi conferida, pois segundo o presidente da sessão, vereador Adelar da Silva, a declaração de bens não estava no formato exigido pela Câmara Municipal, sendo que as mesmas estavam com data anterior ào ato de empossamento. 
Rosana de Fatima Brizola e Celio Luis da Cunha, dois dos vereadores que não foram empossados, estiveram na manhã desta terça-feira (03) nos estúdios da Rádio Soledade, onde acompanhados do advogado José Ricardo Pinto manifestaram indignação com a situação. Conforme eles, por serem considerados “de oposição” houve uma manobra para que não tomassem posse e assim não pudessem apresentar chapa para a disputa da mesa diretora do legislativo hervalense.
O advogado dos vereadores, José Ricardo Pinto, reforçou que a sessão foi nula, pois a mesma foi presidia pelo presidente anterior da Casa Legislativa, contrariando a Lei Orgânica que diz que a sessão deve ser presidida pelo vereador com mais idade. “Importante que se destaque que todos os atos da sessão foram anulados pela justiça, então todos os atos praticados pelo prefeito também não tem validade, pois embora diplomado, a posse não foi concretizada. São José do Herval está sem prefeito e sem vereadores” comenta.
São José do Herval foi o único município da região da 54ª Zona Eleitoral que teve consenso para a disputa, por isso tal repercussão. A vereadora Rosana de Fatima Brizola disse que a situação foi constrangedora, mas que por esperar a tranquilidade devido ao consenso, nunca se imaginou que fosse feita exigência da declaração datada de 01/01.
Célio Luis da Cunha afirma que o fato manchou a histórica política da cidade. Segundo ele já havia um acordo para que durante dois anos da legislatura a presidência ficasse com o PP e PDT e nos outros dois anos com o PMDB e PSDB, mas que tal acordo foi rompido e assim houve a ação de não empossá-los,  oque o vereador eleito classifica como manobra.
Sobre a relação com o executivo a partir de agora, os vereadores Célio e Rosana disseram que irão exercer seus mandatos voltados ás demandas do povo e que o fato, com toda a certeza anula a conjuntura feita para a disputa, o consenso.
OUÇA A ENTREVISTA COMPLETA NO PLAYER ACIMA

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