Um forte esquema de segurança está montado em Soledade nesta segunda-feira (24) para a audiência de instrução do processo referente à prisão de uma quadrilha acusada de cometer roubos a bancos em diversas cidades. Os elementos foram presos em fevereiro deste ano em um sítio no interior de Mormaço, durante operação da Polícia Civil (relembre o caso)
Tal audiência já foi adiada por três vezes devido à impossibilidade da SUSEPE (Superintendência dos Serviços Penitenciários) em transportar os homens, que estão detidos na penitenciária de alta segurança de Charqueadas, para a cidade de Soledade. No ato processual desta segunda-feira, serão ouvidas testemunhas bem como os réus, Leandro Martins Borchart, Fabiano Bueno, Júlio Cesar da Costa, Diego de Carvalho Fontinel, Leandro Carvalho Fontinel, Luciano Bischof Comper e Jonatha da Rosa Cruz.
Nas outras vezes em que a audiência não pode ser realizada, a SUSEPE esclareceu a falta de condições logísticas necessárias para o transporte. Segundo o órgão, a crise financeira do Estado é o fato principal, pois, em média, cada audiência custa mais de R$ 540 por preso, pois depende de servidores, veículos e combustível. No despacho que determinou a audiência de hoje, a juíza do caso chegou a ressaltar a possível incorrência de crime de desobediência por parte da SUSEPE caso o deslocamento dos apenados não fosse feito.
O processo já tem mais de 500 páginas e tramita na Vara Criminal, tendo como julgadora a magistrada Karen Luise Vilanova Batista de Souza Pinheiro. A audiência está marcada para iniciar às 9H e deverá se estender por toda a manhã, no salão do Júri do fórum da Comarca.
Audiência de elementos de quadrilha presa em Mormaço acontece hoje em Soledade
