Homem acusado de tentar matar o primo em 2006 é julgado e absolvido pelo Tribunal do Júri

Um homem acusado de tentativa de homicídio foi julgado pelo tribunal do júri da comarca de Soledade na tarde de quinta-feira (22). A sessão do júri foi presidida pela juíza da vara criminal Karen Luise Vilanova Batista de Souza Pinheiro, e esteve atuando na acusação, o promotor Bill Jeronimo Scherer. A defesa do réu foi feita pelo defensor público Rafael Pedro Magagnin.
Conforme a denúncia, No dia 02 de julho de 2006, por volta das 19 horas, na localidade denominada Posse Godoy,  o denunciado Eleandro Nunes Carvalho, teria tentado matar, com um tiro Valderílio Nunes de Carvalho, após ambos terem saído de um bar. A denúncia ainda relatava que o réu havia subtraído pertences da vítima. Embora o crime tenha ocorrido em julho de 2006, a denúncia foi recebida pelo judiciário em agosto de 2009. O andamento do processo, de número ( 2.09.0001022-2 ) está disponível no site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.
Tramitado o processo, chegou-se ao plenário do júri onde foi ouvida uma testemunha, bem como a vítima e o réu. Ao manifestar-se pela acusação o promotor Bill Jeronimo Scherer, pediu a absolvição do réu por entender a falta de provas constantes no processo. Pela defesa, o defensor público Rafael Pedro Magagnin também pediu a absolvição alegando que Eleandro agiu em legítima defesa, haja visto que uma briga teria ocorrido entre os dois. O próprio réu confessou ter desferido o tiro, no intuito de defender-se de golpes de faca que estavam sendo desferidos pela vítima. O motivo teriam sido desavenças e especialmente porque um irmão da vítima teria matado o pai do réu, quatro meses antes deste fato. 
Cumpridos os trâmites, os jurados também decidiram pela absolvição de Eleandro Nunes de Carvalho.
Ainda no júri, os casos ocorridos em Júlio de Castilhos e em Porto Alegre foram abordados pelo MP e pela defesa, e ainda pela magistrada. Sobre os casos, todos classificaram como isolados e lamentáveis e disseram ter a convicção de que na comarca de Soledade tais fatos jamais deverão ocorrer. 
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