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EXPOSOL sedia o Fórum Estadual de Conservação do Solo e da Água

Com o objetivo de retomar o trabalho de conscientização quanto a preservação do solo e da água aconteceu na manhã desta sexta-feira, 29/04, no Museu de Pedras Preciosas e Mineralogia “Egisto Dal Santo”, em paralelo a EXPOSOL 2016, o Fórum Estadual de Conservação do Solo e da Água.
Após a ONU instituir o ano de 2015 como o ”Ano Internacional de Conservação do Solo”, ações começaram a ser desenvolvidas para chamar a atenção de lideranças quanto a este assunto. Uma das medidas tomadas pelo Rio Grande do Sul foi criar o programa Conservar para Produzir Melhor. “Estamos percebendo problemas com a infiltração de água nos solos. Os solos estão compactados. Nós temos tranquilas condições de aumentar a produtividade. Hoje temos variedades genéticas para colher quase 100 sacas de sojas por hectare e isso só se dará se melhorarmos a questão de conservação do solo”, pontuou o assistente técnico estadual de manejo de recursos naturais da EMATER, Edemar Valdir Streck.
O programa Conservar para produzir melhor possui três componentes. A primeira etapa é o programa de assistência técnica e extensão rural, que envolve a capacitação de técnicos, a instalação de unidades de referências tecnológicas e a valorização dos agricultores.
A segunda etapa é o programa de irrigação, que busca trabalhar a questão de reserva e armazenamento de águas da chuva e o terceiro componente é o programa de ensino do solo e da água nas escolas, que consiste na conscientização dos alunos, inclusive premiando as escolas que desenvolverem os melhores projetos ligados a conservação.
Para o coordenador regional de agricultura do Rio Grande do Sul, Ricardo Cabral, a oportunidade de realizar o fórum durante a EXPOSOL é única. “Muitas lideranças vêm à Soledade na época da feira e por este motivo achamos que seria o momento ideal para reunir os representantes e falar sobre a conservação”, disse.
Estiveram presentes no Fórum prefeitos da região do Alto da Serra do Botucaraí, secretários de agricultura, secretaria de educação, CORSAN, sindicatos e bancos, que agora terão que encontrar formas de trabalho, visto que o clima e os tipos de solos e manejo são diferentes de uma região para a outra.

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