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Política

Comissão da Ética da Assembleia pede cassação do deputado Basegio

Comissão da Ética da Assembleia pede cassação do deputado Basegio
17.08.2015 13h07  /  Postado por: upside

A Comissão de Ética da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul pediu a cassação do deputado Diógenes Basegio, do PDT. Ele é suspeito de exigir parte do salário de servidores, contratar funcionários fantasmas e fraudar gastos com diárias e combustíveis.O relatório da comissão foi lido em sessão na manhã desta segunda-feira (17).
\\\\\\\”Com pesar comungamos por unanimidade pela integral procedência da representação do Corregedor da Comissão de Ética Parlamentar, indicando a cassação do mandato do deputado Dr. Basegio para que o Plenário desta casa legislativa delibere soberanamente\\\\\\\”, afirmou o deputado Ênio Bacci (PDT), relator da subcomissão processante.
Ao final da apresentação do voto dos três deputados que compõem a Subcomissão de Ética Parlamentar, a defesa do deputado Dr. Basegio deveria se manifestar, mas os advogados pediram mais tempo. Os deputados acataram o pedido, e os defensores terão um prazo de cinco sessões para apresentar a defesa por escrito.
Agora, o caso será levado ao Plenário do Legislativo e pode terminar na perda de mandato do pedetista.
As denúncias: As denúncias contra Dr. Basegio vieram a público no início de junho em reportagem exibida pelo Fantástico, da TV Globo. O parlamentar é suspeito de exigir parte do salário de servidores, contratar funcionários “fantasmas” e fraudar gastos com diárias e combustíveis.
Foi o ex-chefe de gabinete do deputado, Neuromar Gatto, quem denunciou o esquema. Ele revelou a existência de funcionários fantasmas como Janaina Ribeiro Silveira, mulher de um vereador de Alvorada, e Hedi Vieira, de Passo Fundo.
Outro fantasma era o assessor Álvaro Ambros, também de Passo Fundo. Além de devolver parte do salário, segundo Gatto, ele cuidava de um albergue aberto em nome de laranjas para hospedar familiares de doentes em troca de voto.
O ex-chefe de gabinete disse ainda que assessores desviavam diárias de viagens e que os medidores de quilometragem dos carros do gabinete eram adulterados para o deputado receber mais verbas de combustível.
 

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