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Último acusado de homicídio em Barros Cassal é julgado e absolvido

Último acusado de homicídio em Barros Cassal é julgado e absolvido
22.06.2015 16h52  /  Postado por: upside

Na segunda-feira (22) foi realizado um júri popular no fórum de Soledade. Na ocasião, sentou-se no banco dos réus, Valtair da Costa, 21 anos.
O caso em julgamento tratava-se do homicídio de João Francisco dos Santos de Oliveira, conhecido como Chiquinho, registrado no dia 02 de julho de 2013, no Ginásio de Esportes, em Barros Cassal. Segundo denúncia inicial do Ministério Público, Valtair da Costa, Oscar Luiz da Rosa Dutra e Sérgio da Silva da Luz, mataram João Francisco dos Santos de Oliveira, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, devido a diversos golpes, socos, chutes, pontapés e pedradas, além de um golpe de faca na região do pescoço. 
Naquela ocasião os três envolvidos foram detidos onde permaneceram presos até meados de março de 2014, quando Oscar Luiz da Rosa Dutra e Sérgio da Silva da Luz receberam liberdade provisória. Logo em seguida eles foram julgados e absolvidos. Já Valtair seguiu recluso por mais um tempo e em dezembro de 2014 obteve direito de responder ao processo em liberdade com sua absolvição confirmada pelo Júri nesta segunda-feira (22) após pedido de absolvição por parte do Ministério Público.
Conforme a defesa e também o MP a vítima teria provocado a briga que resultou na morte, também foi constatado que a faca era de propriedade do homem que foi morto e assim confirmada a legítima defesa por parte de um dos envolvidos que chegou a confessar ter desferido o golpe, já os demais citados não tiveram participação no delito.
A reportagem em conversa com Valtair da Costa ouviu do réu sua reafirmação de defesa. O mesmo reside em Santo Antônio da Patrulha e veio a Soledade especialmente para o júri. “Deu trabalho para vim, mas volto com a minha dignidade confirmada pela lei. Agora é seguir a vida” disse o jovem que mora em um bairro de periferia e trabalha como ajudante de pedreiro.
Atuaram na sessão, a juíza Karen Luise Vilanova Batista de Souza Pinheiro como presidente do Tribunal do Júri, na acusação, representando o Ministério Publico o promotor Vercilei Lino Serena e a defesa do réu foi feita pela advogada Salete Canello.
 

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