Identificados os seis mortos em acidente de ônibus em Glorinha
O Hospital Dom João Becker confirmou a morte de um dos feridos do acidente com o ônibus da Unesul na ERS 030, em Gravataí, na tarde desta terça-feira. Com isso, sobe para seis o número de vitimas no acidente ocorrido no começo da tarde. Cinco pessoas perderam a vida no momento do tombamento do veículo.
Além da vítima fatal, outros seis feridos que estão no Hospital João Becker tiveram membros amputados e estão no bloco cirúrgico. Elas seguem correndo risco de perder a vida. Outros sete pessoas seguem em atendimento no hospital. Um paciente, com ferimentos mais graves, foi levado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre.
O acidente
Por volta das 15h, o ônibus da Unesul que fazia a linha Porto Alegre-Tramandaí tombou em uma curva no km 22 da ERS 030 em Gravataí. Cinco pessoas morreram no local do acidente (quatro mulheres e um homem). Os feridos foram levados para o Hospital Pronto Socorro (HPS) de Canoas, Dom João Becker, de Gravataí, e o Hospital de Osório.
No momento do acidente havia 27 passageiros no ônibus. Segundo a Brigada Militar, alguns usuários viajavam em pé e foram arremessadas para fora do veículo. O ônibus partiu de Porto Alegre ao meio-dia e tinha previsão de chegada para as 15h30min.
Um dos passageiros relatou que quase ninguém estava usando cinto no momento do acidente. Decido ao tombamento do ônibus, umas pessoas caíram sobre as outras. Os passageiros que estavam no lado direito do veículo sofreram os ferimentos mais graves.
A enfermeira aposentada Carmem Maria Geralda dos Santos, 57 anos, e a freira Irma Maria Christ, 81 anos, foram as duas primeiras vítimas do acidente ocorrido em Glorinha, nesta terça-feira, a serem identificadas pelo Departamento Médico Legal (DML) da Capital.
Os corpos de João Batista Santos Almeida, 50 anos, Priscila Silva Barbosa, 28 anos, Nair dos Santos Silva, 69 anos, e Teresinha Antonia Augustin, 52 anos, foram identificados no final da madrugada desta quarta-feira após reconhecimento dos familiares.
Conforme as primeiras informações divulgadas pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e pela Polícia Civil, a principal causa da tragédia teria sido o excesso de velocidade. O titular da Delegacia de Homicídios de Gravataí, Anderson Spier, afirma que o tacógrafo – instrumento que registra a velocidade – indicava que o ônibus viajava a pelo menos 100 km/h, em um trecho onde a velocidade máxima permitida é de 60 km/h.