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Dall Agnol deixa o fórum de Passo Fundo após apresentar-se à justiça

Em meio a protestos populares e com uma ampla cobertura da imprensa, o advogado Maurício Dal Agnol, deixou o fórum por volta das 18h 30min desta quarta-feira.
O advogado se apresentou na 3ª Vara Criminal da Comarca de Passo Fundo no final da tarde . Dal Agnol é acusado de chefiar uma quadrilha que desviou milhões de reais de clientes da Brasil Telecom, através de ações judiciais. Minutos antes da chegada o Fórum de Passo Fundo foi isolado e a imprensa retirada do local. Os seguranças do advogado foram os únicos permitidos no local. O mesmo chegou no fórum em sua camionete, onde estacionou e entrou caminhando tranquilamente nas dependências do fórum.
Enquanto ele se apresentava à justiça, populares manifestaram-se em frente ao fórum, e após aproximadamente uma hora dentro do prédio, o advogado deixou o local escoltado por advogados, alguns seguranças e também pela Brigada Militar.
Mesmo estando presente no local, a Brigada Militar informou que não fez escolta de Dal Agnol, segundo o tenente coronel Zanoteli, a presença da guarnição, foi apenas para manter a ordem pública e a segurança de todos que estavam no local
Em julgamento realizado na tarde do dia 30 de maio, no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a 6ª Câmara Criminal concedeu habeas corpus para o advogado Mauricio Dal Agnol.
O pedido de salvo conduto foi impetrado pela defesa do réu, representado por Eduardo Sans de Oliveira e Silva e outros, sendo que o salvo-conduto a Mauricio Dal Agnol passou a valer no dia 1º de junho e tinha validade até o dia 30. Devido ao salvo conduto, tanto a Superintendência da Polícia Federal, no Rio Grande do Sul,como a INTERPOL, foram oficiadas e não poderiam prender Mauricio Dal Agnol
O advogado deverá cumprir as seguintes condições cautelares: comparecimento semanal, em juízo, as segundas e sextas-feiras, para informar e justificar suas atividades; proibição de manter contatos com as vítimas, salvo se tiver autorização judicial expressa; recolhimento domiciliar, diariamente, no período entre 21h e 6h do dia seguinte; entrega de passaporte e o depósito de fiança no valor de R$ 1.626.734,75, para assegurar, em caso de eventual condenação criminal definitiva, o pagamento de indenização pelos danos causados as vitimas, multas legais e custas processuais.

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