Em mais uma medida contra a produção e o consumo de tabaco no Brasil, o governo da presidência aumentou no início deste mês de julho as restrições para o acesso a crédito dos fumicultores. A proposta é forçar os pequenos agricultores a diversificar a produção, impondo percentuais mínimos de plantação de outros produtos como condição para captar financiamentos do Pronaf. Com isso, em dois anos o governo só vai liberar crédito aos fumicultores que tiverem 45% da renda da lavoura gerada por outras culturas. A novidade desagradou ao setor fumageiro que entende a ação como discriminação. Conversamos com o Dep. Federal Luis Carlos Heinze sobre o assunto.
De acordo com o parlamentar, a preocupação da bancada que defende a agricultura é porque não existe uma cadeia organizada com relação à substituição da cultura do fumo e até mesmo outros cultivos no país.
Junto ao movimento para a realização de uma audiência pública em Brasília para tratar da liberação de financiamento aos fumicultores, o deputado federal fala sobre a tramitação de projeto que torna nulo os efeitos da Consulta Pública 112 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).