Agentes da Polícia Civil do RS deram início a uma paralisação parcial dos serviços por dois dias às 8h30 desta quarta-feira (21). Os policiais que aderirem à chamada “Operação Cumpra-se a Lei” atenderão somente ocorrências graves: homicídios, latrocínios, estupros, lesões corporais graves e seqüestros como destaca o representante do Sindicato dos Escrivães, Inspetores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm-Sindicato) Valter Souza.
Os policiais rejeitam a proposta de aumento salarial do governo estadual, conforme a qual o salário da categoria chegará a R$ 4,8 mil até 2018. O sindicato orienta os agentes a não cumprirem atribuições de outros cargos da Polícia Civil. Aos delegados plantonistas, é recomendado que seja registrada uma ocorrências por vez. Se o tempo de espera for “exageradamente” grande, o sindicato sugere que outro colega seja acionado para tomar depoimentos.
O representante da Ugeirm-Sindicato reforça que greve será última das opções.