Enfermagem: A arte do cuidar

O dia 12 de maio é data de comemoração para o profissional Enfermeiro. A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) como Dia Internacional da Enfermagem. Este dia foi escolhido pois é uma homenagem ao nascimento de Florence Nightingale, uma cristã anglicana que disse ter recebido um chamado de Deus para aplicar a Enfermagem. Ela é considerada a “mãe” da enfermagem moderna, pois fundou a primeira Escola de Enfermagem secular do mundo na Inglaterra, em 1860. Se considera de 12 a 20 de maio a semana da Enfermagem, sendo dia 12 o dia do Enfermeiro e finalizando a semana dia 20 com o dia do Técnico e auxiliar de enfermagem.
Presentes em todas as esferas da área de saúde, os profissionais de enfermagem desempenham um papel considerado fundamental no processo gerencial dos sistemas de saúde. Além disso, são multiprofissionais porque não trabalham apenas em hospitais e unidades de saúde, a gama de atuação dos enfermeiros beira a dezenas de oportunidades. Exemplo disso são trabalhos com crianças e jovens em creches e escolas, o auxílio de primeiros socorros em ambientes industriais, o cuidado de idosos em instituições privadas ou asilos, além de dar aulas técnicas e práticas em faculdades e centros médicos.
Em Soledade existe um considerável número destes profissionais, que execrem suas funções especialmente no Hospital de Caridade Frei Clemente e na Secretaria Municipal de Saúde e suas unidades. No hospital, por exemplo, atuam 58 técnicos e auxiliares de enfermagem e 9 enfermeiros.
De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2014, há cerca de 218 mil enfermeiros em todo o país que trabalham no setor público, privado e setor privado sem fins lucrativos. Isso revela um número inferior de profissionais com relação ao de pacientes.
Paixão por fazer: 
Na reta final da faculdade de Enfermagem pela UPF, Alisson Scherner Klar cursa o 9º semestre,  dos 10 que a grade curricular exige,  e se diz feliz com a profissão escolhida. Para ele, mais de um ramo de trabalho, a enfermagem é quase uma religião, pois antes de qualquer coisa exige amor, vocação e afinidade.
Embora ainda estudando, Alisson aplica seus conhecimentos teóricos no campo de estágio, onde está locado na 6ª Coordenadoria Estadual de Saúde/Passo Fundo, e afirma: “Está sendo muito importante, pois estou tendo uma oportunidade ímpar e diferente de meus colegas, aqui a seleção é mais rigorosa entre os acadêmicos, são duas vagas somente no semestre e atuo na parte burocrática, administrativa, aqui a ênfase é como acadêmico de enfermagem gestor e gerenciador, meus colegas nos Cais e ESF atuam mais na parte assistencial e o diferencial que aqui todas as informações chegam mais rápidas, pois temos contato direto com a Secretaria Estadual de Saúde do RS e atendemos 62 municípios, entre eles Soledade” diz. Ele relata também que já atuou em casos onde seus conhecimentos foram colocados à prova com mais adrenalina, muitos destes foram registrados quando atuou na unidade do SAMU em Soledade e emergências de hospitais de médio e grande porte em Passo Fundo. Segundo ele, desde um simples atendimento até o mais complexo como um nascimento ou caso envolvendo risco eminente de vida é um novo aprendizado e exige ao máximo a dedicação do profissional. Klar espera ansioso o próximo semestre, pois pretende fazer o ultimo estágio na emergência de um hospital de grande porte, onde diz que mais se identifica com a atuação do profissional enfermeiro.
Ao resumir um pouco da profissão ele cita lema deixado por Florence Nightingale “A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes”